sábado, 22 de fevereiro de 2014

Trovão...uma doce explicação.


        Já imaginou um mundo paralelo ao nosso? Sempre?? Eu também sempre penso nele, um mundo mais divertido, com leves explicações sobre tudo, um mundo que um dia fizemos parte, é sim, este mesmo, quando éramos crianças. Gosto de ficar com meus ouvidos bem atentos, quando as crianças conversam, ah não me critique por ouvir atrás  da porta (haha), realmente vale a pena ouvir e lembrar quando tudo eram estórias de açúcar. Pois bem, era um sábado de sol fraco e nuvens cor de chumbo, as meninas brincavam, as três maricotas e então o "bum!" do trovão acabou a brincadeira lá fora, cada uma para casa e só uma ficou com a pergunta curiosa: "Mas o que é o trovão?" Para a tia e blá, blá, blá explicação; hum... "Mas mãe o que é o trovão?" e blá, blá, blá explicação... "Pai você sabe o que é o trovão?" e na última explicação do nosso velho mundo preto e branco ela contestou "Ahnn sei, mas a minha prima me disse que o trovão é quando os anjos lá no céu estão desentupindo alguma coisa lá em cima."
       Até hoje essa foi a melhor e mais doce versão de trovão que a gente já ouviu por aqui. :)
      

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Caixinha de Música


E aqui estou eu,
Todos os dias juntando tudo o que eu amo
Aqui dentro...dentro de mim.
Gostaria mesmo era de guardar tudo
numa caixinha de música,
Para quando eu abrir, algum dia
Tudo o que eu guardei
se transformar em música
e cantar para mim...
suavemente.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Uma Árvore...metaforica



    Já fui semente, já brotei, fui pequena e hoje crescida não sou grande coisa, sou comum, mas gosto. Prefiro andar por aí sem maiores preocupações entre as outras árvores, com a satisfação de saber que sou única, que não há duplicatas [maravilhas da genética].
    Cada folha que brota em mim é uma impressão nova sobre a vida e a cada uma que cai são as coisas que deixaram de ser ou ter importância e então descarto ao vento, ao chão. Me ramifico. É o desenho da vida, os galhos, um mapa por onde passei ou pelo que passei, são desvios,atalhos para conhecer outras paisagens, mas não me preocupo porque este desenho complicado de mim mesma pode parecer disperso e louco e não dar em lugar nenhum, olhando assim apressadamente. Mas este conjunto de tudo sou eu. E cada um a seu modo, eu vejo como uma árvore, vai se desenhando, enfeitando seus galhos, colorindo ou descolorindo, recebendo sol e chuva, plantadas no que acreditamos ser a nossa verdade.